A bandeja desolada de Paúl da Serra é imensa uma extensão plana e lunar perfeitamente horizontal (de 1.410 à 1.440 m); estende-se sobre um cerca de trinta de km². A paisagem, aqui, recorda o das sombrias planícies escocesas que desaparecem frequentemente na bruma ou as nuvens: nõ sese entendem que o barulho do vento e, eventualmente, os bêlements dos carneiros pretos…
Este “pântano” é inundado em inverno: a água infiltra-se nesta estação, enquanto que evapora-se em verão.
É também a encruzilhada de pistas, de estradas e de caminhos que permitem fazer excursões no centro da ilha de Madeira.
A estrada entre Paúl da Serra e Boca da Encumeada domina a vertente do sul da ilha, oferecendo muito bonitas vistas sobre as cimeiras que pendem sobre a costa plantada de bananeiras.
Perfeitamente preservado, Paúl da Serra é um pequeno paraíso para os caminhantes ávidos de grandes solidões, sobretudo devido à sua natureza árida e desnudada assim diferente do resto da ilha; numerosos caminhos sulcam a bandeja cintada de uma renda de cimeiras (refúgios Rabaçal, de Estanquinhos, de Bica da Canã e Lombo do Mouro).
Devido às brumas muito frequentes que descem abruptamente, os caminhantes têm interesse a fazer-se acompanhar por um guia experiente. Um dos caminhos empresta ao túnel (furado das Levadinhas), longo de 600 m (lâmpada eléctrica indispensável) que passa sob a crista central da ilha, orientado está oeste e formando a linha de divisão das águas.
A vegetação compõe-se de fetos e camas de espuma; curvada, enfezado, a urze arborescente tem apesar de qualquer cabeça ao vento que sopra permanentemente: coberturas de nevoeiro e nuvens aplanam frequentemente acima do solo.
O Paúl serve de pasto: felizes carneiros e há à sua vontade enquanto que por toda a parte noutro lugar, os animais dispõem apenas de estreitos paiheiros.
Um parque de aerodínamos produto da energia eléctrica, aproveitando os ventos quase permanentes da bandeja.