A flora das Ilhas Baleares compreende cerca de 1500 espécies, 150 das quais cerca de são endémica (ao nível subespecífico). Os seus habitats concentram-se nos balanços do litoral e os penhascos; em as garrigas e os bosques, as espécies endémicas são raras.
Entre as plantas endémicas, encontra-se: arenaria as grandes flores (Arenaria grandiflora ssp. glabrescens), globularia de Cambessèdes (Globularia cambessedesii Willk.), hypericum das Baleares (Hypericum balearicum), a dedaleira púrpera (Digitalis minor), o cravo dos penhascos (Dianthus rupicola subsp. bocchoriana), uma vassoura (Genista dorycnifolia), um açafrão (Açafrões cambessedesii), lotus à quatro folhas (Lotus tetraphyllus), o erodium de Córsega (Erodium reichardii), peónia de Maiorca (Paeonia cambessedesii Willk.).
Desde Março até Junho de 1825, o botânico francês Jacques Cambessèdes (1799-1863) explorou as Ilhas Baleares e elaborou o primeiro inventário floristique. Várias espécies botânicas levam o seu nome.
Em garrigues, elevadas urzes e uma multidão de flores selvagens (jacinthes, violetas, glaïeuls, et cetera) espalham a paisagem de Maiorca.
Entre às árvores mais comuns de Maiorca, encontra-se o pinheiro de Alepo, o carvalho verde à folhas persistentes e o caroubier. A palma anã não se encontra que nas regiões Pollença, de Alcùdia e Andratx. As plantações de limoeiros e de laranjeiras concentram-se em redor Sóller.
Os pássaros de presa, como balbuzards, crécerelles, e raros vautours pretos, habitam as montanhas do noroeste de Maiorca. O verão, os pássaros migratórios afluem para os pântanos.
Pássaro elegante com longas patas, um longo pescoço e um longo bocal, que são utilizado para prosseguir e caçar as suas presas. Apercebe-o-se sempre nas zonas húmidas e as porções de litoral que protegem muitos pequenos peixes e de invertebrados aquáticos.
Pássaro elegante e muito ruidoso, patrulhando infatigavelmente as águas pouco profundas das salinas e os lagos salobros. Bastante frequente à primavera e em verão e raro durante o resto do ano.
É uma das espécies mais correntes que pode-se ver em garrigues e os pinheirais, onde pode-se entender o seu grito distintivo ao longo de todo o ano. Pode ter duas ninhadas cada ano, habitualmente formada por três ou quatro jovens.