| A aldeia de Camacha | |
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| Generalidades | Camacha é umas umas gordas povoações de artesões, cercadas de quintas, que fabricam os objectos em cestaria que vende-se sobre os mercados de Madeira. |
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| | Camacha é situado numa zona arborizada à 700 m de altitude, no meio do país dos salgueiros. |
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| | Cestaria | Camacha é o principal centro de fabrico dos objectos em cestaria que vende-se sobre os mercados de Madeira; muitos artesões trabalham sobre o passo das portas. As mulheres de Camacha levam o fato cujos floristas Funchal são assim orgulhosos: saia à longas listras policromas e corselet, penteado pontiagudo (que estica a desaparecer), elevadas botas. Camacha é conhecido igualmente para as suas tradições folclóricas: acordos de braguinha (guitarra à quatro cordas) acompanham as suas danças graciosas e alertas; divertindo brinquinho, vara que suporta uma pirâmide de bonecas e castagnettes, serve a marcar o ritmo. O espetáculo de danças escandidas cliquetis do brinquinho, ao qual muitos turistas assistem na capital, é interpretado por artistas originários de Camacha. | | O lugar principal de Camacha com a construção singular do Café Relógio, flanqueado de um relógio que recorda Big Ben, pende sobre de parte superior o vale ribeira de Porto Novo. A curiosidade é a grande loja de artigos de cestaria de Café Relógio que vende de todo, porte-clés à poltrona confortável. Num atelier, à adega, pode-se observar os artesões em cheio trabalho. | | | | | | Passeios | Camacha é igualmente um ponto de partida ideal para dois passeios ao longo dos levadas. Um dos caminhos dirige-se para o oeste até Vale do Paraíso, outro para o norte e é-o até a Eira Fora. |
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| | História | |
| Economia | Cerca de 2000 pessoas é implicado no trabalho do vime, fabricando todo, dos móveis até aos chapéus, inteiramente em vime. Em redor de Camacha e ao norte, pode-se ver os salgueiros descortiçados e mergulhados num líquido seguidamente postos a secar, sobre o bordo de um rio, apoiados contra uma casa ou elaborados na forma de cabines nos campos. Pode-se mesmo ver equipas familiares sentadas ao bordo da estrada, algumas em comboio de fazer ferver o salgueiro em tanques que assemelham-se à caldeirões, de outros tira-nódoas penosamente a dura cortiça. Em geral contudo, o entrançamento faz-se à casa, e a única lugar onde vir com certeza dos artesões ao trabalho, é no subsolo sujado do Café Relógio. Apesar da sua aparência descorada e a multidão que ocupa-o, este “supermercado do vime” e os seus três andares são um lugar ideal para fazer negócios e refrescar-se. |
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